Antes que ela continuasse tagarelando, calei-a com meu dedo indicador, e
fui me deitando em cima, encostando meus lábios nos seus, delicadamente.
Começamos um beijo bem longo e delicado, até Gabriela afastar só um pouco
nossos lábios e gemer baixinho. Beijei seu pescoço, e fui descendo pro seu
colo.
Quando cheguei em seus peitos, tirei seu sutiã apenas com uma mão,
enquanto a outra já massageava e apertava seu outro peito já de fora. Ela me
puxou pra cima novamente, me beijando com emergência. Apertei seus peitos
saciando minha vontade ali, e é claro que ela desceu uma mão sua, deslizando
por meu abdômen me fazendo arrepiar-me todo, e começando a tirar minha bermuda.
-Isso porque você disse que não faria isso aqui. –Eu sussurrei, chutando
a bermuda de meus pés e beijando sua barriga.
-Eu tenho minhas vontades.
-Estou vendo, garotinha.
Comecei a tirar sua calcinha devagarzinho, e apertar sua cintura ao
mesmo tempo, quando Gabriela grunhiu, jogando sua cabeça pra trás.
-Para de fazer isso comigo.
-É bom provocar os outros, não é? –Eu disse já tirando minha cueca e me
posicionando em cima da mesma. –Agora deixa comigo o resto.
Eu já transei em cima de uma mesa da sala de aula, no banheiro do
colégio, em todos os cômodos da casa que você pode imaginar, e até no jardim
–ano novo movimentado.. nem queira saber –mas nunca me imaginei dentro de uma
barraca apertada. Mas talvez fora isso que tornaram as coisas mais excitantes e
animadoras.
-Noah. –Gabriela jogou a cabeça pra trás mais uma vez, gemendo enquanto
eu quase penetrava nela.
–O preservativo, Noah.
-Você não trouxe? –Parei, sussurrando ofegante.
-Não?
-Qual seu problema, Gabriela?
-Você achou MESMO que eu achava que isso aconteceria?
-Não só achava, como já esperava por isso. Você só pode estar brincando.
-Eu..
Antes que ela terminasse de se explicar, eu com certeza não deixaria
minha noite acabar por aqui.
Puxei uma coberta rápido, me enrolei nela, e saí
indo pra barraca ao lado.
Tinha um casal bem mais velho que nós, apenas se beijando dentro –pelo
que deu pra ver pelos movimentos –me abaixei, chamei e pedi uma camisinha. Me
deram sem problemas.
É por isso que eu gosto de gente prática.
Voltei pra barraca, deitei, coloquei, e Gabriela ficou rindo, o tempo
inteiro.
-O que foi?
-Você é maluco, MALUCO!
-Maluca é você! Como que você faz isso, cara? Quando se está comigo, tem
de estar sempre preparada. –Ela gargalhou.
Me debrucei mais em Gabriela, voltando a beijá-la devagarzinho, e
finalmente, continuando onde estávamos.
-Isso. –Ela se esticou quase que toda quando eu o fiz, e sorri. Eu com
certeza sabia dar o que as mulheres queriam.
Logo depois de mais uns movimentos, me joguei ao seu lado, tentando
recuperar minha respiração aos poucos.
-Céus. –Ela se virou de lado, deitando em meu abdômen. –Você é mágico.
-Você foi privilegiada dessa vez, apenas.
-Por que? –Levantou a cabeça, me olhando.
-Porque ele ficou animadinho o tempo inteiro. Até eu ir e voltar. E
ainda continuei!
-Sério? –Nós começamos a rir. –Estou começando a gostar dele.
-Eu também, cara. Foi mágico isso. –Nós caímos na gargalhada novamente.
-Estou quebrada. Boa noite.
Gabriela subiu um pouco, me dando um lento beijo, e logo depois, se
virou pro outro lado. Puxei ela pra perto de mim novamente, e dormimos de
conchinha.
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